REGRAS DE BOAS PRATICAS
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1. Golpistas vendem dados pessoais de brasileiros no mercado negro
O Fantástico teve acesso, com exclusividade, ao resultado de uma investigação do Ministério Público. globo.com 12 Agosto de 2013 - 07:22
Endereço, RG, telefone, declaração de imposto de renda. Você acha mesmo que os seus dados estão protegidos? Pela lei, deveriam estar. Só que a nossa reportagem especial mostra que, na prática, informações pessoais de qualquer cidadão podem ser encomendadas e compradas, em um mercado clandestino.
Fórum Central de Porto Alegre. Vara de Execuções Criminais. O juiz Sidinei Brzuska é o responsável pela fiscalização dos principais presídios do Rio Grande do Sul. Ele ficou assustado com uma informação obtida pelo Fantástico, que teve acesso com exclusividade ao resultado de uma investigação do Ministério Público.
“Para mim, causa perplexidade que alguém do lado do crime tenha acesso a essas informações”, diz o juiz Sidinei Brzuska.
O juiz foi vítima de uma quadrilha que quebrou o sigilo das informações pessoais dele, às quais só a polícia e a Justiça deveriam ter acesso. Os bandidos usaram a senha de um policial militar para entrar no banco de dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado. O sistema guarda as informações pessoais de todos os cidadãos. E, por lei, deveriam estar protegidas.
“A minha preocupação maior, é que com base nesses dados se acessam os dados de familiares da gente. Pais , filhos, né? E que possam esses familiares serem alvo de ameaças ou de alguma pressão visando algum benefício ilegal”, completa o juiz Sidinei.
As investigações apontam que os dados pessoais do juiz foram acessados de um computador localizado na casa de um homem, que chegou a ser preso como suspeito de envolvimento no esquema junto com outras sete pessoas.
Em Porto Alegre, o repórter do Fantástico, Giovani Grizotti, conversou com ele. Sem saber que