estado moderno
A minimização é festejada pelos neoliberais, A expansão do Terceiro Setor é festejada pela nova esquerda.
ESTADO MODERNO
Organização que nasce com o projeto de modernidade. É difícil não ligar o Estado moderno à ordem burguesa. Para o autor, o Estado é capitalista e do capital.
O autor aponta uma leitura mais contemporânea do Estado.
O Estado deixa de ser um mero comitê para gerir os interesses comuns da burguesia. Ele passa a se constituir num espaço de luta, de disputa política.
Isto resulta do sufrágio universal, da criação de grandes partidos de massa, da atuação sindical e dos movimentos sociais.
Esta compreensão está baseada em GRAMSCI:
Mantém os elementos do Estado restrito, Caráter de classe e função opressiva.
Acrescenta novas determinações; A socialização política, envolvendo todas as classes.
A diferenciação de duas esferas do estado:
A sociedade política (função coercitiva).
A sociedade civil (espaço da superestrutura onde se procura a hegemonia, mediante o consenso e a direção).
“O Estado surge, então, como um Estado da coerção e do consenso – pois ele não pode se sustentar unicamente com o uso da força, apenas desenvolvendo sua ‘lógica capitalista’; pelo contrário, (...), para o Estado conter a ‘saída’ de seus membros e silenciar sua ‘voz’, ele deve procurar a sua ‘lealdade’. Para isso deve operar, como observa o conceito weberiano de poder, um mínimo de aceitação necessária, um certo grau de consenso, segundo Gramsci” (p.50)
Poder para Weber: Probabilidade de um ator impor sua vontade a outro, mesmo contra a resistência. O comando não é necessariamente legítimo, nem a obediência um dever.
A partir das crises que se seguiram de 1870 até 1929, nasce uma segunda lógica ligada ao Estado moderno: A lógica da democracia ou da integração social democrática.
Esta lógica nasce como instrumento de diminuição da insatisfação popular e dos conflitos, latentes