Kant e o dever da moral
Kant e o dever da moral
Objectivo: o objectivo é abordar o tema do dever da moral em Kant, desenvolvendo-o criticamente
Desenvolvimento:
Kant é um filosofo do século 18, tendo escrito diversas obras, entre elas a “critica da razão pura” (1781), os “fundamentos da metafísica dos costumes entre outras” (1785).
A questão aqui a abordar trata-se do dever da moral.
Para Kant o ser humano tem uma dupla natureza, uma dimensão natural ou animal que está sujeita a condicionantes como o desejo e, uma dimensão racional, livre e incondicional. Esta razão torna o homem livre para realizar as suas escolhas morais. É, na razão que vai assentar a sua teoria da moral. Assim, sendo a consciência livre pode-se dizer que o legislador de cada um é a sua própria razão. Assim, também se pode concluir que a moral não é axiológica, porque não depende de valores, visto que a razão é superior aos valores e pode guiar o homem na direcção que pretender. Assim, as obrigações morais não são impostas por Deus ou por sentimentos, mas, são leis que a própria razão estabelece de forma idêntica para todos os seres humanos. Kant usa o conceito do bem como sendo algo em si mesmo e que não depende de circunstâncias. E, usa este conceito como um objectivo da obrigação moral, que tem na sua base fazer o bem. Assim, só uma boa vontade consegue em si mesmo ser boa e fazer aquilo que identifica como o dever. Ou seja, só uma vontade que se submeta de forma incondicionada ao dever da moral, pode ser designada com propriedade, como uma boa vontade. Esta boa vontade é guiada pela razão e age em função de um imperativo categórico, ou seja, em função do dever. Assim, só a boa vontade fundamenta o valor de uma acção, só uma vontade pura e desinteressada. Para além disso, só a boa vontade fundamenta o valor de uma acção. O valor da acção encontra-se associado à colocação em prática do dever moral, e logo, à intenção com que é praticada.
Kant usa a comparação com a natureza. A natureza actua