Regionalismo Crítico: Arquitetura Moderna e Identidade Cultural
Regionalismo Crítico:
Arquitetura Moderna e Identidade Cultural
Capítulo 5 - Regionalistmo Crítico: Arquitetura Moderna e Identidade Cultural
A impressão de que a civilização mundial singular exerce simultaneamente uma espécia de erosão ou desfaste à custa dos recursos culturais que constituíram as grandes civilizações do passado.
O termo regionalismo crítico não pretende denotar o vernáculo do modo como este foi, outrora, produzido espontaneamente pela interação combinada de clima, cultura, mito e artesanato, mas antes pretende identificar as escolas regionais recentes, cujo objetivo principal tem sido refletir os limitados elementos construtivos nos quais se basearam a servir a eles.
O conceito de uma cultura local ou nacional é uma proposição paradoxal não apenas devido à atual e óbvia antítese entre cultura de raiz e civilização universal, mas também porque todas as culturas, tanto antigas quanto modernas, parecem ter dependido para seu desenvolvimento, de uma fertilização cruzada com outras culturas.
O processo de assimilação evidencia na obra do mestre dinamarqueês Jorn Utzon, sobretudo em sua Igreja Bagsvaerd, levantada em um subúrbio fora de Copenhague em 1976, na qual elementos pré-fabricados de concreto de dimensões padronizadas são combinados, de modo particularmente articulado com abóbadas de concreto armado, moldadas no local, que encobrem os principais volumes públicos. em um nível, pode-se afirmar que o agrupamento de elementos modulares pré-fabricados não apenas está de acordo com valores da civilização universal, mas representa igualmente sua capacidade de aplicação normativa, embora a abóbada moldada in-situ seja uma invenção estrutural única num lugar único.
A delinquencia mais recente do regionalismo catalão mostra-se possivelmente com mais evidência na obra de Ricardo Bofill e o Taller de Arquitetura. Enquanto os apartamentos da Calle Nicaragua de Bofill, de 1964, apresentavam uma afinidade com a alvenaria vernácula