Biossegurança- Segurança do Trabalho II
Assunto: Revolução da Biossegurança
A palavra biossegurança é a união de duas outras: “bio” que refere-se a “vida” e “segurança” que, segundo o dicionário Michaelis, significa “estado do que se acha seguro; garantia; proteção”. Partindo do significado denotativo das palavras que compõe a palavra estudada tem-se que biossegurança é, essencialmente, proteção da vida. Sendo uma área de conhecimento relativamente nova, que impõe desafios à gerência de qualidade dos produtos das empresas públicas e privadas, especialmente aquelas que investem em pesquisa básica e na prestação de serviços em saúde e diversos outros setores. Designando um campo de conhecimentos e um conjunto de práticas e ações técnicas, com preocupações sociais e ambientais, destinados a conhecer e controlar os riscos que o trabalho científico pode oferecer ao ambiente e à vida. O termo biossegurança apareceu inicialmente para designar procedimentos de segurança para pesquisadores, no início da década de 70, relacionado a então emergente engenharia genética (Reunião de Azilomar - Califórnia). Na década de 70 o foco de atenção voltava-se para a saúde do trabalhador frente aos riscos biológicos no ambiente ocupacional. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (WHO, 1993) "práticas preventivas para o trabalho em contenção a nível laboratorial, com agentes patogênicos para o homem".
Já na década de 80, a própria OMS (WHO, 1993) incorporou a essa definição os chamados riscos periféricos presentes em ambientes laboratoriais que trabalhavam com agentes patogênicos para o homem, como os riscos químicos, físicos, radioativos e ergonômicos.
Na década de 90 a biossegurança foi direcionada para a tecnologia do DNA recombinante. Surgiram então preocupações ligadas a organismos geneticamente modificados, como os alimentos transgênicos. Como em geral a maioria os países já se utilizava dessa técnica para aumento da produção, surgiu a necessidade de se criar