Biossegurança
A palavra biossegurança é uma designação genérica da segurança das atividades que envolvem organismos vivos (bio (= vida) + segurança). É uma junção da expressão "segurança biológica", voltada para o controle e a minimização de riscos advindos da exposição, manipulação e uso de organismos vivos que podem causar efeitos adversos ao homem, animais e meio ambiente.
Ao adotarmos procedimentos específicos para evitar ou minimizar os riscos de atividades potencialmente perigosas que envolvem organismos vivos, estamos aplicando a biossegurança. Tais procedimentos são amplamente adotados em hospitais, quarentenas e laboratórios que pesquisam ou produzem patógenos ou outros organismos que apresentam potencial de dano à saúde pública, à vida humana e ao meio ambiente.
No Brasil, a biossegurança passou a ser mais amplamente abordada na questão dos organismos geneticamente modificados, popularmente conhecido por "OGMs" ou transgênicos". Estes organismos são assim conhecidos porque passaram por um processo de melhoramento conhecido como "engenharia genética".
No Brasil, por iniciativa do então Senador Dr. Marco Antônio Maciel, um projeto de Lei de Biossegurança foi submetido à aprovação do Congresso Nacional em 1989. O conhecimento e o interesse por essa área, no entanto, só foram fortalecidos com a Convenção sobre a Diversidade Biológica, aprovada em 1992 durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, popularmente conhecida como Eco 92 ou Rio 92.
Biossegurança de biotecnologias
A segurança de biotecnologias deve ser também encarada como tal, ou seja, se existem os riscos, pode-se considerar a possibilidade de minimizá-los ou, por outro lado, manejá-los. Não existe risco zero. Pode-se minimizar os riscos e chegar próximo a zero. Se não for possível fazer o manejo do risco, a precaução é o caminho indicado, isto é, deve-se optar por não corrê-lo. Mas em biologia uma análise de risco é muito mais complexa do que no exemplo citado acima. Fica