regiao norte
A região Norte é a pior do país em termos de rodovias, com menos quilômetros de estradas e, de acordo com a Pesquisa Rodoviária 2009, 93,7% da malha regular, ruim ou péssima. Dos 9.092 quilômetros percorridos na região, apenas 117 quilômetros estão em condições consideradas ótimas. Roraima, Amazonas e Acre são os três piores estados do país quando o assunto é este. De acordo com a pesquisa, 69% dos quilômetros avaliados, entre estradas federais e estaduais, têm situação regular, ruim ou péssima.
As principais cidades da região norte são Manaus, Belém, Altamira, Palmas, Porto Velho, Rio Branco e Macapá. Os transportes rodoviários são problemáticos, em razão das grandes distâncias e rodovias insuficientes e mal conservadas, com poucas exceções. Além disso, no período das chuvas, as estradas ficam intransitáveis. Um exemplo de mal gasto do dinheiro público e prejuízos ao meio ambiente foi a construção da Transamazônica, até hoje não concluída, embora iniciada sua construção há mais de 30 anos. O transporte aéreo é razoável, com bons aeroportos em Manaus e Belém. Manaus é hoje o 3° maior centro movimentador de cargas aéreas do país, após São Paulo e Rio de Janeiro, em razão justamente da distância e dos problemas do transporte rodoviário. Existe algum aproveitamento no transporte fluvial de cargas e passageiros, nem sempre com barcas adequadas e frequentemente acontecem acidentes.
Rodovia transamazônica
A Rodovia Transamazônica (BR-230) é uma rodovia brasileira, projetada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974), sendo uma das chamadas "obras faraônicas" devido às suas proporções gigantescas, realizadas pelo regime militar.
É a terceira maior rodovia do Brasil, com 4.223 km de comprimento, ligando a cidade de Cabedelo, na Paraíba à Lábrea, no Amazonas, cortando sete estados brasileiros: Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Amazonas.
É classificada como rodovia transversal. Em grande parte,