Refratometria
INTRODUÇÃO 2
OBJETIVO 2
METODOLOGIA 3
RESULTADOS E DISCUSSÕES 5
CONCLUSÃO 6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7
INTRODUÇÃO
Quando um raio de luz passa de um meio para outro como, por exemplo do ar para a água, experimenta uma variação de um certo ângulo em sua trajetória. Esse desvio é denominado refração (fig. 01).
Figura 01 – Esquema do processo de refração da luz quando muda de meio.
A intensidade do desvio é proporcional ao desvio da luz nos dois meios, e esta velocidade também é função das densidades óticas dos dois meios. A intensidade com o que o raio é refratado depende da concentração relativa de átomos e do seu arranjo no interior das moléculas.
A medida de quanto a luz se desvia chama-se índice de refração (n) e é matematicamente definido como a relação entre o seno do ângulo de incidência LÔP e o seno do ângulo de refração SÔP, ou seja: O índice de refração varia com a temperatura, com o comprimento de onda de luz e com a quantidade de sólidos dissolvidos em uma solução. O índice de refração da água (tomando o ar como padrão), medido com luz de sódio a 20º C, é expresso como , enquanto que uma solução aquosa contendo 20% de sacarose, em peso, apresenta um índice de refração de . pois evidente, que se pode determinar o teor de sólidos dissolvidos em uma solução por refratometria. Por outro lado, quando se misturam dois líquidos puros, o índice de refração da solução resultante depende, de forma não linear, da composição da mistura. Esta dependência pode ser expressa, porém, mediante uma relação linear, quando se utilizam as refrações molares de cada componente.
A refração molar e definida como segue:
Onde é o volume molar e n o índice de refração. Numa mistura, a refração molar [R]12 é dada por: [R]12=X1[R]1 + X2[R]2 , onde X1 e X2 são frações molares dos líquidos 1 e 2, respectivamente.
O índice de refração é usado, dentre outras aplicações, para determinar a concentração de soluções, identificar compostos químicos, suas