Reformas Educacionais Pombalianas
Pombal criou o sistema das aulas régias, as quais substituíram o antigo modelo de ensino, e sendo este novo modelo baseado em preceitos ilustrados e voltado para o ensino das ciências naturais, filosofia além das antigas disciplinas. A educação para formação de clérigos ainda permaneceu.
"Os métodos e o conteúdo da educação jesuítica forma radicalmente reformulados. A ênfase desloucou-se para as ciências físicas e matemáticas. A nova Faculdade de Filosofia concentrou-se nas ciências naturais - a física a química, a zoologia, a botânica, a mineralogia". (CARVALHO, 1996, p. 57).Com tais reformas, ele pretendia criar uma sociedade letrada e mais intelectual, voltada para as filosofias e ciências, uma concepção profundamente exposta pelos filósofos iluministas do século XVIII. Dentre estas reformas, esteve a reorganização da Universidade de Coimbra, a qual passou a ser a melhor universidade do país. E de fato, o próprio marquês havia se formado nesta universidade.
"A reforma educacional tornou-se uma alta prioridade na década de 1760. A expulsão dos jesuítas deixara Portugal despojado de professores tanto no nível secundário como no universitário. Os jesuítas haviam dirigido em Portugal 34 faculdades e 17 residências. No Brasil possuíam 25 residências, 36 missões e 17 faculdades e seminários. As reformas educacionais de Pombal visavam a três objetivos: trazer a educação para o controle do Estado, secularizar a educação e padronizar o currículo". (MAXWELL, 1996, p. 104).
"A reforma visava manter mas também modernizar as faculdades de teologia e de lei canônica, incorporar o estudo de fontes portuguesas no currículo da faculdade de direito, atualizar totalmente a faculdade de medicina, fazendo voltar o estudo de anatomia por intermédio da dissecação de cadáveres (antes proibidos em Portugal por motivos religiosos); o estudo de higiene". (MAXWELL, 1990, p. 110).
Gravura do Colégio dos Nobres de Lisboa, 1761.
"O objetivo era proporcionar