Pedagogia
Este artigo busca narrar fatos que antecederam e contribuiram para a consolidação da disciplina História da Educação; ressaltando as dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores no decorrer do levante dos dados. Nesse caso, proporciona ao leitor uma breve análise aos materiais coletados, os quais influenciaram fortemente na estrutura desse campo de conhecimento.
A partir dos anos 60 e 70, houve o surgimento de vários grupos de pesquisas, com isso, muitos historiadores pretendiam propor e explicar as suas idéias de acordo com o seu ponto de vista. Neste período, a produção de trabalhos voltados à História da Educação se intensificaram. E este interesse em querer explicar tal disciplina não é atual, mas é debatido há mais de 100 anos em livros, em artigos e em outras fontes de informações.
Em 1889 foi publicado o primeiro livro que prioriza a disciplina, L, Instrucion publique au Brésil: histoire et legislation, de José Ricardo Pires de Almeida(Nota de rodapé: Médico, formado no Rio de Janeiro e estudante de Direito por três anos em São Paulo, já foi arquivista da Câmara Municipal e adjunto da Inspetoria Geral de Higiene da Corte, onde trabalhou nos serviços de arquivo e biblioteca, o que facilitou muito o levantamento de informações para a elaboração do livro). Diferentemente de Pires de Almeida, cujo narrava apenas factos gorvernamentais e coletava leis sem analisar a prática das mesmas na sociedade. Júlio Afrânio Peixoto(Nota de rodapé: Médico, membro da Academia Brasileira de Letras desde 1911, antigo diretor da Escola normal do Distrito Federal em 1915 e reformador da instrução pública da capital brasileira em 1916) autor do primeiro manual didático da Educação, criticava a educação nacional em todos os períodos citados no texto.
Esta controvérsia é uma das dificuldades encontradas pelos historiadores. A mentalidade da época e a posição individual de cada autor é explícita em cada obra.
Segundo Elomar Tambara ''a