Reforma na Inglaterra

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Objetivos da Reforma na Inglaterra
Henrique VIII promoveu a Reforma Inglesa para satisfazer as suas necessidades políticas. Sendo este casado com Catarina de Aragão, que não lhe havia dado filho homem, Henrique solicitou ao Papa Clemente VII a anulação do casamento, o rei acreditava que a falta de um herdeiro era porque seu casamento estava "degradado aos olhos de Deus". Perante a recusa do Papado, Henrique VIII fez-se proclamar, em 1531, protetor da Igreja inglesa. O Ato de Supremacia, votado no Parlamento em novembro de 1534, colocou Henrique e os seus sucessores na liderança da igreja, nascendo assim o Anglicanismo. Os súditos deveriam submeter-se e não mais pagar impostos a Roma mas sim a igreja Anglicana ou então seriam excomungados, perseguidos e executados, tribunais religiosos foram instaurados e católicos foram obrigados à assistir cultos protestantes.
Henrique VIII passou a nomear os bispos. Os mosteiros foram suprimidos e suas terras passaram para a Coroa, que as vendeu aos nobres e burgueses da Inglaterra. Todos os compradores desses bens foram obrigados a romper com Roma. Surgiu assim a Igreja Anglicana, que, doutrinária e hierarquicamente, não diferia da Igreja Romana, a não ser pelo fato de que seu chefe era o rei da Inglaterra.
A Reforma na Inglaterra procurou preservar o máximo da Tradição Romana (episcopado, liturgia e sacramentos). A Igreja da Inglaterra sempre se viu como aecclesia anglicanae, ou seja, A Igreja cristã na Inglaterra e não como uma derivação da Igreja de Roma ou do movimento reformista do século XVI. Catarina de Aragão
Ana Bolena

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_Protestante

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