Reflexão sobre a Sociedade
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A sociedade de modo geral se comporta no mais complexo padrão utópico de comportamento formando uma dinâmica idealista particular às características do ego humano. Neste universo, tudo que incide sobre nós de forma cognitiva são peculiaridades da própria matéria orgânica ou a mecânica natural das coisas. Todo ser existe, vive e age por motivos que não se vinculam a nenhum tipo ou modo de vida sobrenatural. Somos constituídos de matéria assim como o universo inteiro. Até nosso pensamento é uma forma de matéria. Um exemplo é o córtex cerebral juntamente com os neurônios que produzem em nós uma verdadeira tempestade elétrica ligando os sentidos através de indutores cerebrais, criando espectros ou ondas elétricas que por sua vez são constituídos de pura matéria. Mas isto a neurociência explica muito bem. O fato é que, muitas vezes nos comportamos como se entender-se nos a verdadeira razão da existência das coisas ou até mesmo da humanidade. Tentamos a todo tempo e a todo custo conciliar nossas subjetividades com nossa cognição mais real, nossa vital objetividade direta. Ou seja, a parte em você que te diz que não é possível andar sobre as águas ou lhe faz ter a certeza de que se pode caminhar sobre o chão. Assim como a sociologia como ciência, descrevendo o comportamento da sociedade, nos comportamos de forma semelhante a mesma. Tentamos descrever o mundo mas no fundo é o mundo que nos descreve, nos sustenta e nos afirma. Somos apenas a ilusão de um pensamento pretensioso, o pensamento da certeza. Somos em nós mesmo prisioneiros de outrora. Estaremos sempre conectados ao nosso gene e a nossa essência. É preciso aceitarmos que, nossa plenitude se reflete a nossa excentricidade e a nosso antropocentrismo. E nesse caos de matéria, somos constituídos e constituintes, inevitavelmente, da incrível probabilidade química que é a inércia da infinitude. Fonte: Diego