A universidade e as relações de poder: uma reflexão sobre os impactos na sociedade brasileira
Raimundo Walter Veras Júnior
Este artigo tem como objetivo analisar e causar uma reflexão sobre as relações de poder exercidas dentro e fora das universidades brasileiras e como a produção do conhecimento nestas instituições contribuem para o desenvolvimento socioeconômico da nação, abordaremos ainda os aspectos mais relevantes no que tange sociedade, conhecimento e poder em uma perspectiva menos abrangente mais diretiva, analisando o que é feito com o que se produz nas instituições de ensino superior (IES) no Brasil.
Ao adentrarmos nas IES passamos a pensar em como poderemos ajudar a mudar um pouco a sociedade, interferindo nos processos que conduzem nossas próprias vidas, e como o conhecimento lá adquirido mudará nossa trajetória seja ela em âmbito familiar, pessoal ou profissional. Tais mudanças que ocorrem durante e após a conclusão de uma graduação, perpassando pelos cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.
Segundo Foucault (1977), as relações de poder estabelecidas principalmente no século XX nas instituições como: famílias, escolas, na prisão ou nos quartéis, foram marcadas pela disciplina, cujo objetivo principal era a produção de conhecimento, eficazes economicamente e submissos politicamente (Vaz, 1999). Tais objetivos sempre estão sendo levadas a cabo, pois o que se produz atualmente nas instituições acaba sendo sequestrado por interesses individuais e meramente financeiros, onde o benefício deste produto acabamento ficando nas mãos de poucos. A ciência e a pesquisa hoje produzem respostas imediatas aos problemas da sociedade moderna, resolve quase que em sua totalidade e é neste momento que as IES passam a ser um meio eficaz para formar seres pensantes que venham a produzir em sua pluralidade o conhecimento científico nos mais variados campos de atuação. Passamos agora analisar o papel do governo e da iniciativa privada na constituição de uma