Reflexão sobre pdr

Temos assistido, nos últimos anos, a um êxodo rural massivo, devido à falta de trabalho (principalmente) e a não haver incentivos para a aplicação de mão-de-obra e de desenvolvimento nas actividades, como agricultura, pecuária entre outras, o que obriga os jovens a emigrar para procurar melhores condições de vida.
No litoral, existem as grandes vias de comunicação marítima, que estimulam o desenvolvimento das outras vias de comunicação, como auto estradas e linha férrea. Como consequência, a grande maioria das empresas acaba por se fixar no litoral, aonde existem as melhores vias de comunicação. Com isto, se atrai mais gente devido à grande necessidade de mão-de-obra. Como consequência dessa massificarão de pessoas, passamos a ter um litoral super povoado e problemas de segurança, estruturais e sociais e uma área rural abandonada e deserta, quase sem pessoas e sem oportunidades de criar emprego.
Todo o planeamento português e ordenamento do território foi feito privilegiando a integração europeia, privilegiando os sectores regionalmente e muitas vezes se tem esquecido dos sectores estratégicos, como o sector naval e o sector agrícola de exportação, que já foram dois dos maiores sectores do nosso País.
Embora o PDR seja o principal plano europeu e português de desenvolvimento, acho que devido a ele os governantes têm andado um pouco “cegos”, devido à falta de atenção aos sectores estratégicos, nos quais nos estamos a desleixar para fazermos a vontade á União Europeia, e esquecemo-nos que há um mundo de oportunidades além da União da Europeia.
A partir do momento em que foram criadas as regiões plano, seria de esperar que as instituições estatais funcionassem melhor, o que na realidade não está a acontecer. Contudo, registam-se melhoras, não ainda como se desejaria que houvesse, mas acho que já estamos num bom caminho para tal.
Os centros das nossas cidades não deveriam de ser, simplesmente, um amontoado de betão, alcatrão e cimento, deveríamos de os