Ciência e capitalismo na era moderna

REVOLTA DA ILHA
Estamos vivenciando um marco histórico na sociedade brasileira. O grito que ecoa nas diferentes regiões do país chega a São Luís capital do Maranhão. O movimento que matem a mobilização por melhorias na educação, no transporte, na saúde, no sistema penitenciário, na distribuição de verbas publicas dentre outros, vai as ruas em busca da conquista da esfera pública.
Nossa tradição ocidental é marcada pela busca do bem comum onde tantos homens e mulheres lutaram (e ainda lutam) pela tarefa de definir princípios, conceitos universais e supremos, com os quais esses pensam e vivem. Na antiguidade (assim como hoje) aos homens em geral era dada a missão de suprir a sociedade de suas tarefas materiais. A atividade de pensar era privilegio de alguns poucos que detinham “talento”, tempo e dinheiro. O poder executivo municipal da cidade de São Luís e também a oligarquia que comanda o Maranhão a tanto tempo, fingem estarem respondendo com o silêncio que grita nas ruas. Como diz Shakerpeare “Que época terrível esta, onde idiotas dirigem cegos.”
Esse deslocamento do pensamento político que toma as ruas faz renascer o esplendor dos “anos de ouro” da democracia brasileira. O cidadão de hoje requer o critério de verdade do justo, do virtuoso, da sua aceitação em praça pública, o consenso, o senso comum ou a certeza de que todos estão partilhando de uma visão comum. O povo despertou e como a serpente que a habita as profundezas desta Ilha pode levá-la a soçobrar.
A ponte que devemos realizar para esse processo de reflexão é de que forma a política passa a ser assunto de poucos ludovicenses (e maranhenses) para a política que é debatida nos jornais, nos meios de comunicação, e de forma eletrônica onde os internautas interagem com suas presenças virtuais nas redes sociais. Começamos a revolta da Ilha e como todo ato de revolução o governo atua com repressão e violência, anunciava Henry David Thoreau “Sob um governo que prende qualquer homem injustamente, o único