Reflexao
REFORMA RELIGIOSA
Na Europa do século XVI, a Igreja passaria pela maior crise de sua história. A indisciplina e a leviandade de muitos membros do clero haviam gerado descrença e repulsa entre os fiéis. O sentimento nacionalista, desenvolvido pelas monarquias, estimulava o desejo de expropriar as terras da Igreja espalhadas por todas as nações da Europa. A burguesia, desgostosa com as restrições que o catolicismo fazia ao comércio, ao lucro, à usura, estava ávida por uma ética religiosa que justificasse suas atividades. Nessas condições a Igreja passaria por uma divisão que levou ao aparecimento de inúmeras seitas religiosas protestantes. Esse movimento foi chamado de Reforma. A reação católica ficaria conhecida como Contra-Reforma.
Fatores que originaram a Reforma:
Críticas à Igreja Católica:
Os membros da alta hierarquia do clero viviam luxuosamente, totalmente alheios ao povo;
Quebra do celibato por parte de alguns membros do clero;
Venda de cargos da Igreja;
Venda de “dispensas” (isenções de algumas regras da Igreja ou de votos feitos anteriormente);
Venda de objetos religiosos;
Venda de Indulgências (perdão de alguns pecados);
Cisma do Ocidente: fruto de divisões internas na Igreja que provocaram a eleição de dois papas – um em Roma e outro na França) Cativeiro de Avignon
Combate da Igreja à usura (empréstimo de dinheiro à juros altos) A igreja defendia o “preço justo” (teoria imcompatível com o sistema econômico da época)
Questionamento da riqueza da Igreja
A Reforma na Alemanha
A Alemanha não era um Estado centralizado. Encontrava-se geograficamente no Sacro-Império Romano-Germânico
O comércio só havia se desenvolvido no litoral norte e no sudeste. Sendo assim, a Alemanha era um estado praticamente feudal com a Igreja sendo detentora de um terço das terras
Teorias de Lutero:
O homem se justifica somente pela fé; (crença na predestinação);
Só existem dois