Refletir sobre a contribuição indígena para a formação da identidade brasileira. Nordeste indígena
Refletir sobre a contribuição indígena para a formação da identidade brasileira
Nordeste indígena
Maria dos Santos Carneiro
Ironildo Ramos dos Santos
Profa. Orientadora:
Silvia Karla Almeida dos Santos
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso de Licenciatura em História
Turma HID0329
02/10/2014
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Resumo:
A identidade do índio brasileiro com sua etnia que mesmo com a dominação portuguesa e acontecimentos que mudariam a cultura e religião deste povo, ficaria viva após os europeus injetarem seus costumes e crenças. Uma grande nação indígena com sua organização social e cultural faria o possível para continuar de pé, porém o desenvolvimento trazido pelos europeus poucos deterioraria a beleza de seus costumes. Com expansão territorial imposta pelos portugueses, o índio ficaria acuado em lugares cada vez pequeno, os obrigando a viver em reservas indígenas demarcadas por seus dominadores. Uma nação indígena fragmentada mais que ainda nos dias de hoje procura preservar seus costumes.
Palavras-chave: Cultura, religião, costumes, nação indígena.
1. INTRODUÇÃO
Era uma quarta-feira, 21 de abril de 1500, em sua carta, Pero Vaz de Caminha relatou:
“... Neste mesmo dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! A saber, primeiramente de um grandemonte, muito alto e redondo; e de outras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o capitão pôs o nome de O Monte Pascoal e à terra A terra de Vera Cruz...” Estava lançado o destino de um povo, o qual vivia como estivesse no período Mesolítico, na transição do Paleolítico para o Neolítico. Havia naquela faixa de terra litorânea onde se localizava o “Grande Monte” dois grupos de nativos: Os
Tupinambás e os Tupiniquins, estes os quais iniciariam um contato direto com a cultura, religião e costumes dos europeus. Nesta terra viviam aproximadamente 6 milhões de índios com suas 1.300 línguas indígenas diferentes, hoje temos