referencial teorico
A economia da cultura oferece todo o aprendizado e o instrumental da lógica e das relações econômicas - da visão de fluxos e trocas; das relações entre criação, produção, distribuição e demanda; das diferenças entre valor e preço; do reconhecimento do capital humano; dos mecanismos mais variados de incentivos, subsídios, fomento, intervenção e regulação; e de muito mais – em favor da política pública não só de cultura, como de desenvolvimento.
A Economia da Cultura é hoje o setor de maior dinamismo na economia mundial e desenvolvimento, tem registrado um alto crescimento, enquanto a economia como um todo cresce a um patamar inferior.
O Brasil é o país da América Latina com o maior saldo positivo no comércio exterior de produtos e serviços ligados à indústria criativa – que abrange áreas tradicionais da cultura (como música, TV, cinema e artes plásticas), mas também artesanato, comunicação, design, arquitetura e itens ligados às novas tecnologias.
Em 2008, as exportações brasileiras superaram as importações em US$ 1,74 bilhão, segundo o Relatório de Economia Criativa de 2010, publicado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e pela UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento)
A Economia da Cultura integra o segmento de serviços e lazer, cuja projeção de crescimento é superior à de qualquer outro. Esse potencial de crescimento é bastante elástico, pois o setor depende pouco de recursos esgotáveis, tendo sempre a possibilidade de utilizar novos matérias ou até mesmo nenhum, no caso dos arquivos digitais, já que seu insumo básico é a criação artística ou intelectual e a inovação.
Além, de seu dinamismo, há um conjunto de características que vem conferindo à Economia da Cultura status de setor estratégico na pauta das estratégias de modernização e desenvolvimento, principalmente no quesito tecnológico.
Na última década, o tema Economia Criativa vem ganhando espaço nas discussões de órgãos