Reengenharia
O mundo globalizado exige que as empresas sejam cada vez mais competitivas. Isso aumenta a necessidade de produzir sempre com a melhor qualidade possível, com custos de produção baixos e alta produtividade, para tentar ganhar a maior fatia de mercado.
Para que isso ocorra, deve-se realizar um ajuste drástico na organização, pois a reengenharia não pretende melhorias em pequenas quantidades e sim de uma completa mudança na organização.
O Conceito
De acordo com o ponto de vista de Michael Hammer e James Champy, apesar das profundas alterações ocorridas nos últimos tempos, às empresas, à entrada da década de 90, ainda não se encontravam preparadas para enfrentar os desafios que se adivinhavam para este fim de século.
A rápida evolução tecnológica veio colocar à disposição meios para melhorar substancialmente a performance das organizações. No entanto, apesar dos elevados investimentos em tecnologias de informação, os resultados ficaram muito aquém das expectativas. Em grande parte, os fracassos ficaram a dever-se ao facto de se terem utilizado as novas tecnologias para mecanizar as formas antigas de fazer as coisas. Os processos antigos permaneceram intactos (e consequentemente as suas deficiências) e os computadores eram, e são utilizados apenas para torná-los mais rápidos.
O problema principal não está na velocidade dos processos, mas nos processos em si. As nossas organizações funcionam com base em conceitos, estruturas, mecanismos de controlo que são anteriores à revolução tecnológica dos computadores. Elas foram pensadas tendo em vista a eficiência e o controlo. No entanto as palavras chave da nova década são inovação e rapidez, serviço equalidade.
A solução está em "deitar fora" os actuais processos e começar de novo, utilizando o poder da moderna tecnologia da informação para redesenhar completamente os processos, por forma a alcançar profundos melhoramentos na sua performance.
A reengenharia " ... consiste no repensar fundamental