TEORIA REDITUALISTA O reditualismo ou teoria reditualista assume-se como uma teoria contabilística, com essência econômica, pertencente ao período cientifica da Historia da Contabilidade, que ocorre em vários países da Europa no inicio do século XX e cujo principal tratadista foi Gino Zappa. Zappa, ilustre mestre do século XX e discípulo de Fábio Besta (Fundador do Controlismo) deu, na sua época, um novo sentido ao estudo da contabilidade, preocupando-se mais com o redito do que com a situação patrimonial das empresas. Zappa exerceu uma forte influência ao desenvolvimento cientifico da Contabilidade, tendo centrado seu estudo, principalmente, no redito. Este fenômeno, para Zappa, representa a base que explica e justifica todos os processos contabilísticos e seus elementos, especialmente, as teorias contabilísticas reditualistas. Lopes de Sá (1998), citado por Rocha (2004), refere que os reditualistas tiveram a propriedade de reconhecer o valor da consideração dos fluxos em contabilidade, ou seja, do estudo da dinâmica patrimonial, da relatividade do lucro e da realidade empresarial. De acordo com a teoria Reditualista a determinação do valor do patrimônio de uma empresa explica-se pela formação do redito, por influência da Gestão (Administração). Para além de que, segundo a mesma teoria, o objetivo de estudo da contabilidade seria o rédito. Na sua origem etimológica “rédito” provém do latim redditus que significa “o que é devolvido”, “o que é restituído”, “o que é recompensado”, “o que é oferecido”, “o que volta” tendo utilizado a expressão como “rendimento”, “lucro”. Dória refere (1975), aos termos “lucro” e “rendimento”. Zappa, citado por Lopes de Sá (2002) define rédito como um acréscimo algébrico do capital da empresa, por efeito da atividade. O rédito assume um significado mais expressivo que resultados, isto é, não é uma simples diferença entre custos e proveitos, mas sim o fruto de uma ação que tem como efeito uma consequência, uma devolução,