Reditualismo
Com isso a preocupação de diversos estudiosos foi determinar o verdadeiro objeto de estudo da contabilidade, no campo da ciência, para estruturar doutrinas, de acordo com a metodologia científica, também determinou a fixação das diversas correntes de pensamentos, dentre elas, o Redutialismo.
Desenvolveu-se principalmente na Alemanha, tendo como principal líder Eugen Schmalenbach e, entre outros seguidores, W. Malhberg, E. Geldmacher, M. R. Lehmannn, E. Walb e Frederich Leiter com seu reditualismo específico, cuja doutrina parte do principio de admitir que o resultado (lucro ou prejuízo) é o objeto de estudo da contabilidade, ou seja, o reconhecimento da perda ou do lucro como fonte principal da continuidade da atividade empresarial.
O elemento básico do estudo é o rédito. A focalização do rédito por parte da Teoria Reditualista surge como resposta à incapacidade, da época de adequar os modelos contabilísticos existentes aos contextos sócio-econômicos adversos, mantendo a sua perspectiva utilitarista. Existem, ainda hoje, duas correntes do pensamento reditualista, uma que considera o aspecto individual do rédito (maximização do lucro) e outra que considera o aspecto social (como base de sustentabilidade social).
Eugen dedicava-se ao estudo das empresas e resultados, em sua obra Balanço Dinâmico, destaca uma idéia fundamental de fluxos ou comparações de diversos estados patrimoniais.
Sua teoria é muito mais patrionalista do que aziendalista, pois, analisa a dinâmica do movimento do capital e dos frutos deste. Entende que o sucesso ou insucesso de uma empresa depende dos lucros que ela possa ou não obter. Para ele, o tempo do lucro não coincide, quase nunca, com o ano astronômico, pois, tem seu próprio tempo e é um fenômeno característico e especial, ou seja, varia de atividade para atividade.
Wilhelm