Redes sociais x relações sociais
As redes sociais chegaram com o intuito de atrair a atenção de massa. Multiplicaram-se e alojaram-se de forma empírica, pois o alvo transpôs o entretenimento, evoluindo para relações profissionais. São novecentos e um milhões de usuários no mundo manejando esta ferramenta. Mesmo com as inquietações inerentes a nossa personalidade ao fato de relacionar-se, a família, com suas raízes, tem estabelecido um marco. Intrinsecamente, desejamos fazer parte de um grupo, tribo, clã, etc. Esta necessidade contemporânea propicia que cada vez um número maior de pessoas idealize uma forma eficaz de relacionamento. Descobrimos novos horizontes, amizades e até mesmo familiares. As redes sociais diminuem a distância, alargam relacionamentos, aproximam sentimentos. Podemos a qualquer momento conectar-nos seja notebook, ipod, itablet, celular, tudo concorrendo a favor do relacionamento social. Seus usuários são de todas as idades, e classes, fazendo com que se torne uma rede multicultural. Visionamos várias possibilidades de crescimento social, e também profissional através de uma troca intensa de informações. Neste tráfego social, a família sem dúvida tem sido privilegiada. Embora estas redes cresçam voluptuosamente, oferecem perigos, onde muitos oscilam em suas opções, mas creem que inconscientemente, e de certa forma, tem sanado este apelo. São sentimentos efêmeros, pois ao longo do tempo frustram-se adquirindo vícios de um universo com formas de submundo capaz de provocar fissuras no próprio caráter. Danos que em certas circunstâncias apelam para dor e sofrimento, eclodem no seio familiar como um vírus que corrói o amor daqueles que assistem. Redes sociais, com o intuito de relacionamento social, quase um bilhão de usuários, eficaz no tempo, na distância, no custo, porém ineficazes no relacionamento peculiar, fracassam na tentativa de gerar um ambiente fraterno, frente a frente para um bom diálogo onde lemos o que os olhos exprimem, o que