REDES DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
A energia elétrica é gerada muito distante dos grandes centros de consumo.
Ela chega aos grandes centros através dos grandes sistemas de transmissão, que são complexos e exige alta tecnologia para supervisão e controle.
Transmitir grandes quantidades de energia, deve ser sempre visando a minimização das perdas naturais por efeito joule e das energias reativas devido aos campos eletromagnéticos (indutâncias) e eletrostáticos (capacitâncias).
A transmissão ocorre com valores elevados de tensões elétricas, sempre adequadas as potências necessárias e a distância envolvida, além de repartir a potência para outros locais.
No Brasil boa parte dos sistemas de transmissão ao redor dos grandes centros de consumo, operam com tensões de 230 kV e são denominadas de simplesmente transmissão.
Já no SISTEMA INERLIGADO NACIONAL (SIN) que é controlado pelo OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA (ONS) opera somente com tensões denominadas de EXTRA ALTA TENSÃO (EAT), cujos valores são de 345 kV, 440 kV, 500 kV e 765 kV.
As tensões acima de 88 kV e abaixo de 230 kV, são consideradas tensões de subtransmissão e na grande maioria delas controladas e supervisionadas pelas concessionárias de distribuição locais.
Temos também a transmissão em corrente contínua, utilizada por alguns países. Conhecida no Brasil como CORRENTE CONTÍNUA DE ALTA TENSÃO (CCAT) ou HIGH VOLTAGE DIRECT CURRENT (HVDC). É um recurso viável para tensões acima de 450 kV e com alta potência.
A transmissão em corrente contínua são muito utilizados em situações especificas tais como: transmissões subterrâneas ou submarinas para atender altas potências, transmissão direta para longas distâncias (acima de 1500 km) e na interligação de sistemas com frequências diferentes. O uso do CCAT possui algumas vantagens, tais como o desacoplamento entre sistemas e a economia de cabos, consequentemente usando de estruturas mais leves.
A linha de CCAT ocorre no Brasil, entre a usina