Redemocratização da década de 70
Com o golpe de 1964, o Brasil passou a ser controlado pelos miliares que permaneceram no poder por longos 21 anos. O Brasil a partir de 1964 até 1985 passou a viver sob uma ditadura militar que reprimiu violentamente quaisquer pessoas que ousaram opor-se a ordem estabelecida. Assim foram 21 anos de perseguições, prisões, torturas, assassinatos e usurpação da democracia.
Durante o militarismo, a sociedade brasileira foi levada a um estado de conformismo diante do autoritarismo e da repressão. Nesse período a repressão, a violência e o controle de todos os meios de comunicação que transmitiam somente informações permitidas pelo governo, foram motivos suficientes para intimidar o povo. Mesmo assim o Estado enfrentou movimentos sociais que se opunham contra o regime vigente, esses movimentos eram formados por estudantes, intelectuais, políticos, líderes sindicais, religiosos, trabalhadores, entre outros. A grande maioria da população ignorava essas manifestações, pois o próprio governo impedia que a sociedade tivesse conhecimento da existência de uma oposição.
Com o golpe de 1964, foi estabelecido um governo autoritário e militarista, ou seja, os presidentes eleitos eram militares e governavam somente através de Atos Institucionais – decretos (ilegais, pois não estavam previstos na constituição) elaborados por eles mesmos e impostos a nação, os quais não passavam pela apreciação do congresso. Quanto a sucessão no cargo, os presidentes passaram a ser “eleitos” pelo congresso, que somente oficializava aquele que já havia sido escolhido pelo Alto Comando das Forças Armadas.
Os militares que governaram o país durante o regime militar foram: Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco ( 1964-1967); General Arthur da Costa e Silva (1967-1969); Genberal Emílio Garrastazu Médici (1969-1974); General Ernesto Geisel (1974-1979) e o general João Baptista Figueiredo (1979-1985).
O golpe de 1964 foi justificado pelos militares como