Atletismo Corridas de velocidade
1. Corridas de velocidade
As corridas de velocidade existem já desde a Grécia antiga. Actualmente, nas competições oficiais, podemos subdividir as corridas de velocidade em várias distâncias: distâncias curtas (até 400 metros inclusive), média distância (800 e 1500 metros) e longa distância (3000 metros ou mais). As corridas de velocidade podem ser com ou sem barreiras, em pista coberta ou descoberta.
O objectivo deste tipo de provas é percorrer uma certa distância no menor tempo possível.
2. Velocidade
A fim de se cumprir o objectivo primordial destas corridas é necessário treinar a velocidade. Mas o que é a velocidade?
A velocidade é o cumprimento do objectivo das corridas: percorrer uma maior distância num menor período de tempo. Da observação da corrida de um atleta (100 metros planos) Schmolinsky construiu o seguinte gráfico:
Gráfico 1: Velocidade / Distância
Pela análise do gráfico podemos constatar:
Velocidade de reacção (tempo gasto pelo atleta desde o estímulo até a realização do movimento de partida): esta velocidade pode ser treinada, mas depende essencialmente de factores hereditários;
Capacidade de aceleração: esta fase começa após a partida dos blocos e termina quando os atletas atingem a velocidade máxima (os melhores atletas prolongam durante mais tempo a sua aceleração);
Velocidade máxima: esta fase é atingida entre os 35 a 55 m, e termina quando a fadiga impede o atleta de manter a intensidade máxima, obrigando-o a diminuir a velocidade (quanto melhor o atleta, mais tarde atinge a sua velocidade máxima);
Velocidade resistente (capacidade de continuar a executar um esforço de grande intensidade e curta duração, suportando a acumulação crescente de fadiga): esta velocidade não é muito importante na corrida de 100 m devido à sua curta duração, mas a partir dos 80 – 90 m, podemos verificar uma diminuição de velocidade (quanto melhor o atleta, mais tarde este atinge a fase de velocidade resistente).
2.1 Condicionantes da