Rede de enfrentamento a violência contra a mulher
A violência contra a mulher é inaceitável. Infelizmente ela se torna vítima com mais frequência em razão de sua vulnerabilidade sob diversos aspectos. Do ponto de vista físico, ela é mais frágil do que seus agressores, o que a coloca na condição de vítima em potencial. Há também um contexto histórico de machismo que contribui para que a mulher seja colocada em relação de desigualdade seja do ponto de vista social ou econômico.
Ressaltando o fato de que a violência contra a mulher é um crime e, portanto, está tipificado em lei com previsão de penalidades, muito importante se faz discutir o assunto e buscar maneiras de prevenir e fazer cessar os casos de abuso, mesmo porque existe uma tendência de que a violência atinja níveis mais graves conforme decorre o tempo da agressão.
Entretanto para que se interrompa o ciclo de agressão muitas vezes se faz necessária intervenção externa, uma vez que ela dificilmente cessa de maneira espontânea.
A situação nos deixa revoltados e sentimo-nos inadequados, envergonhados e frustrados.
Diante deste cenário aterrorizador, todas as armas disponíveis devem ser usadas para combater a violência. Deve-se a cada instante estudar novas maneiras para auxiliar as vítimas a saírem do ciclo de violência ao mesmo tempo em que os meios já existentes devem ser mantidos e aprimorados. O conjunto de acolhimento montado para ajudar mulheres a se libertarem da agressão é de extrema importância na luta contra os abusos sofridos.
Existem já nos dias de hoje algumas instituições voltadas para acolher estas mulheres vitimadas pela agressão. Forma-se, na verdade uma rede de amparo que consiste em uma reunião de serviços públicos e medidas específicas ligadas aos mais diversos setores que vão desde a assistência social, jurídica, de assistência à saúde e segurança. Alguns dos componentes desta Rede de Amparo São portas diretas para que a mulher agredida física/emocionalmente busque ajuda. Outros institutos contribuem por