REDAÇÃO SOBRE AVALIAÇÃO NO BRASIL
De acordo com dados do MEC (Ministério da Educação), o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) foi criado em 1998 para avaliar o desempenho dos alunos do ensino médio e assim possibilitar a criação de políticas para a melhoria da qualidade de ensino.
Uma amiga estudante da escola pública formou-se no ano de 2003 no ensino médio. Fez naquele mesmo ano a prova ENEM, mas como o ENEM não garantia o acesso à faculdade e devido a sua baixa renda, minha amiga não ingressou na universidade naquele ano.
Naquela época, mais de uma década atrás, para entrar na universidade o aluno deveria prestar FUVEST se pretendesse ingressar na universidade pública, ou prestar um vestibular se pretendesse ingressar na universidade privada.
A FUVEST funcionava como um filtro avassalador, pois se saiam melhor os alunos que se preparam mais durante toda a vida, por exemplo, os que estudaram em escolas particulares e/ou tiveram acesso a amplo conhecimento de mundo. Assim, a faculdade pública era para alunos ricos sendo que apenas uma minoria vinda de classes mais baixas conseguia “furar” esse filtro.
Quanto aos vestibulares das faculdades privadas, esses eram mais fáceis, a seleção não era tão rigorosa, o filtro era feito mesmo pelos salgados valores das mensalidades, o aluno até prestava o vestibular, mas não tinha condições de se matricular.
Em resumo, na década passada o acesso à universidade no Brasil era para quem pertencia às classes sociais mais privilegiadas.
No entanto, em 2009 esse cenário começou a mudar, o então “Governo Lula” baseado no seu lema “Brasil um país de todos!” (se é um país de todos não pode continuar excluindo a grande maioria dos jovens das universidades) mudou a versão do ENEM.
O ENEM tornou-se a ferramenta para unificar a seleção para ingresso nas universidades federais brasileiras, ou seja, adotaram a nota obtida no ENEM como critério de ingresso nas universidades públicas.
Junto com essa mudança o governo também adotou outras