Redação oficial
Dentre as diversas características existentes na comunicação empresarial e/ou oficial, selecionamos para comentar a Imparcialidade, a Clareza e a Concisão.
• Imparcialidade
A redação oficial deve ser imparcial, ou seja, isenta de qualquer interferência da individualidade. O tratamento impessoal utilizado nos assuntos que constam nas comunicações oficiais, decorre da ausência de impressões individuais de quem comunica, da impessoalidade de quem recebe a comunicação, e do caráter impessoal do próprio assunto tratado.
• Clareza
Entende-se por Claro o texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. A clareza não é algo que se atinja por si só, ela depende das demais características da redação oficial, como por exemplo: a impessoalidade que evita duplicidade de interpretações; o uso do padrão culto de linguagem que é de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita; a formalidade e a padronização que possibilitam a uniformidade dos textos; a concisão que faz desaparecer do texto os excessos lingüísticos que nada lhe acrescentam, etc.
Observar tais características contribui para uma redação clara e objetiva. Também é indispensável a releitura do texto afim de se evitar trechos obscuros e erros gramaticais, bem como, a possibilidade das correções necessárias.
• Concisão
Um texto é conciso quando consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. Podemos dizer que a concisão é, basicamente, uma economia lingüística. O que não significa economia de pensamento, isto é, não devemos eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de eliminar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentam ao que já foi dito.
É importante a percepção da hierarquia de idéias que existe em todo texto, existem idéias fundamentais e secundárias. As