recursos humanos

A organização como um fenômeno socialmente construído
ZANELLI, José Carlos; SILVA, Narbal. Interação humana e gestão: a construção psicossocial das organizações de trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2008.

Os principais aspectos que as abordagens culturalistas focam são os simbólicos, os sistemas de significados compartilhados e os esquemas interpretativos, entre outros.
Os pressupostos culturais podem ser compreendidos como aquilo que é tido como verdade absoluta e inquestionável nas organizações de trabalho, em uma esfera que escapa a consciência dos envolvidos.
A ação humana individual e em grupo, mediada pelos processos cognitivos, emocionais e interdependentes do contexto, varia conforme as características do ambiente externo, seus modos de inserção e o tipo específico de organização de trabalho.
As organizações de trabalho são predominantemente caracterizadas como sistemas sociais técnicos e abertos, construídos para alcançar objetivos predeterminados. Podem ser compreendidas como coletividades intencionalmente estabelecidas, em permanente interação interna e também com o meio ambiente.
A organização informal pode ser definida como uma rede de interações humanas, não estabelecidas ou requeridas de modo formal, que tem origem nas relações espontâneas estabelecidas entre as pessoas.
Na organização formal, a ênfase está nos papéis formais prescritos e respectivas instâncias de autoridades e de responsabilidades previamente estabelecidas.
Visão, missão, objetivos, estratégias e tarefas necessárias ao funcionamento da organização de trabalho são definidos e direcionados com base em valores, crenças, experiências e conhecimentos dos dirigentes.
Os sistemas sociais em geral cumprem as seguintes funções básicas, que também podem ser consideradas essenciais para as organizações de trabalho: adaptação, consecução dos objetivos, integração e latência.
No nível político está a direção central, instância que reúne os principais tomadores de decisão.
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