Recursos Humanos
As empresas da nova era vivem um momento critico no ponto de vista de RH, muitas pessoas hoje procuram trabalho apenas por remuneração sem ao menos terem o mínimo de afeição pelo que são contratadas, em pouco tempo se vêem desgastadas, depressivas e por que não dizer frustradas. Todo esse processo se deve ao conceito imposto desde a infância que se tornar adulto é adquirir responsabilidades de sustentar a si próprio e para muitos a família, por isso devemos nos submetermos a qualquer tipo de trabalho para cumprir com nossos deveres. Em parte está correto, porém onde está em toda essa trajetória de ensinamentos e submissão a busca pelo o que nos faz felizes, por fazer aquilo que temos vocação e com isso por fim obtermos a gratificação da realização pessoal.
Fazer o que se gosta é praticamente um projeto de vida, algo que se deve perseguir incansavelmente com muita energia e disposição, foco e persistência, clareza de idéias e de pensamentos, independentemente do resultado financeiro. Isso deve ser uma consequência natural quando se encontra a verdadeira vocação.
No mundo corporativo, manda quem pode, obedece quem precisa, muda quem tem juízo. Isso não significa que você deve mandar tudo para o espaço no dia seguinte, mas, parafraseando Albert Camus, não existe dignidade no trabalho quando nosso trabalho não é aceito livremente. A relação de submissão existe e tende a ser mais dolorosa de acordo com o grau de aceitação que conferimos a ela. Conclusão: não trabalhe para empresas cujo dono é espiritualmente fraco. Seja mais forte do que ele e procure uma empresa compatível com o seu modo de viver e agir. Se você sai de casa para o trabalho na segunda-feira indignado e já pensando na sexta-feira, possivelmente está no lugar errado. Lembre-se: fazer o que se gosta é diferente de gostar do que se faz. Eis uma excelente razão para você perseguir a primeira parte sem se descuidar da segunda, porém não se iluda, encontrar o lugar certo e a profissão