Recursos humanos
As pesquisas nos permitem oferecer alguns princípios para uma melhor compreensão sobre a criação da confiança e da desconfiança.
A desconfiança destrói a confiança. As pessoas confiantes demonstram sua confiança aumentando sua abertura em relação aos outros, expressando sempre suas reais intenções. As pessoas que não confiam agem diferente. Essas pessoas escondem informações e agem de modo oportunista para levar vantagem. Se defendendo dessa exploração constante, as pessoas confiantes acabam se tornando desconfiadas. Um pequeno grupo de desconfiados pode envenenar toda uma organização.
Confiança gera confiança. Demonstrar confiança na outra pessoa pode criar reciprocidade. Os líderes eficazes constroem a confiança aos poucos e encorajam os liderados a responder da mesma maneira. Ao oferecer sua confiança, os liderados reduzem os riscos no caso de sua confiança ser traída.
O crescimento muitas vezes mascara a desconfiança. O crescimento dá aos líderes a oportunidade de promoções rápidas, maior poder e responsabilidade. Os líderes tendem a enfrentar as dificuldades com medidas paliativas, que escapam da atenção imediata dos superiores, e deixam os problemas da desconfiança para os seus sucessores. Os efeitos duradouros da desconfiança tornam-se aparentes para os sucessores quando o ritmo do crescimento diminui.
A redução de pessoal testa o mais alto grau de confiança. A redução costuma ameaçar até o mais confiante dos ambientes. Demissões são assustadoras. Mas depois dos cortes, os que sobreviveram em seus empregos se sentem inseguros. Quando se destrói o laço de lealdade, demitindo funcionários, há menos disposição dos trabalhadores para confiar naquilo que seus dirigentes dizem.
A confiança aumenta a coesão. A confiança mantém as pessoas juntas. Quando enfrentam adversidades, os membros de uma equipe que confiam uns nos outros trabalham juntos e são capazes de grandes esforços para atingir as metas do grupo.
A desconfiança