Recursos humanos
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Síndrome de Burnout – Estresse no trabalho De alguma forma, atualmente, a maioria dos brasileiros sofre com o estresse gerado pela alta competitividade no mercado de trabalho, a correria diária, as longas jornadas e o constante medo de serem demitidos. Segundo os dados divulgados pela International Stress Management Association no Brasil, ISMA-BR, 69% dos brasileiros atribuem ao ambiente profissional como maior motivo para estarem estressados, sendo que 62% desta amostra acredita que a falta de tempo é o fator determinante para estarem estressados. O problema é que esta condição de constante desgaste pode levar as pessoas à exaustão profissional e provocar a chamada Síndrome de Burnout. A doença é caracterizada pelo alto nível de estresse e apresenta diversos distúrbios de ordem orgânica, psicológica e social. A Dra. Ana Maria Rossi, psicóloga e presidente do ISMA – BR, explica que é comum aos pacientes com Burnout apresentarem três principais características: exaustão, pois se sentem ultrapassando seus limites; ceticismo, já que não conseguem enxergar recursos para superar as dificuldades e ineficiência, porque se tornam pessoas negativas e improdutivas. Normalmente essas características fazem com que fiquem ainda mais deprimidos, pois, apesar de incluírem mais horas em suas jornadas de trabalho com o objetivo de aumentar a produtividade, eles não conseguem alcançar os resultados que esperavam. Em outra pesquisa realizada pelo ISMA-BR sobre as causas e conseqüências da Síndrome de Burnout, constatou-se que 30% dos profissionais brasileiros sofrem da doença que causa um prejuízo de aproximadamente 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB) nacional ao ano. Comparando-se o desempenho de portadores de Burnout com os demais trabalhadores, verificou-se diferença de cinco horas a menos de produtividade para os