Recuperação de Areas Degradadas
1. INTRODUÇÃO
Uma das principais metas do Governo Federal consiste na redução dos índices de desmatamento, em especial na Amazônia Legal. O corte raso das florestas nativas é responsável pela maior parte das emissões de gases de efeito estufa do Brasil, e perda de biodiversidade e recursos hídricos, acirramento dos conflitos fundiários na região e dilapidação do patrimônio útil às gerações futuras.
Para enfrentar o problema do desmatamento, desde 2004 o governo executa o Plano de Ação para a Prevenção e o Controle do Desmatamento na Amazônia Legal – PPCDAm , o qual reúne 13 (treze) ministérios e quase duas dezenas de órgãos públicos no âmbito Federal e Estadual. Um dos principais resultados do PPCDAM é a queda da taxa do desflorestamento da Amazônia Legal.
Apesar da visível redução no desmatamento verificada após 2004, ano em que foi lançado o Plano de Ações para a Prevenção e o Controle do Desmatamento na Amazônia – PPCDAM, o desafio para conter o desmatamento na região ainda é grande. Sendo assim, o afloramento dos problemas ambientais e a necessidade de recuperação de áreas degradadas têm aumentado o interesse sobre o conhecimento das espécies nativas brasileiras. Um dos grandes problemas na recomposição de florestas nativas é a produção de mudas de espécies que possam suprir programas de reflorestamento. Apesar dos esforços e dos conhecimentos já acumulados sobre essas espécies, muitos questionamentos ainda existem e pouco se sabe sobre elas (Moraes, 1998), existindo apenas para aquelas que detêm maior interesse econômico (CARVALHO, 2000). A exploração desordenada e seletiva das florestas nativas tem provocado aumento significativo das áreas desflorestadas na região Amazônica (INPE, 2013). Além disso, outros processos associados ao desflorestamento como, fragmentação de habitat, efeito de borda, queimadas, corte seletivo e mineração ilegal,