Recuperação de áreas degradadas

Desenvolvimento

Recuperação e restauração:

As formações ribeirinhas sempre foram alvo de todo tipo de degradação, basta considerar que muitas cidades foram fundadas às margens de cursos d”água, que em muitos casos cederam o seu lugar para a construção de hidrelétricas, empresas de saneamento e estradas, bem como fornecerem acesso para o gado, que devido ao pisoteio excessivo, causa danos á floresta, degradando o solo e dificultando a regeneração natural. (SEMA, 2007)
Um ecossistema torna-se degradado quando sua capacidade de recuperação natural após distúrbios, ou seja, perde sua resiliência. Dependendo da intensidade do distúrbio, fatores essenciais para a manutenção da resiliência, como banco de sementes, banco de plântulas, capacidade de rebrota das espécies, chuva de sementes, entre outros, podem ser perdidos, dificultando o processo de regeneração natural ou tornando-o extremamente lento. (CECONI, 2010)
Para que se tenha êxito na restauração e recuperação de matas ciliares é necessário que se faça uma avaliação das condições locais, tais como topografia, clima, regime hídrico, tipo de solo, fertilidade natural e graus de degradação, entre os quis se destacam processo erosivos, atividades antrópicas e circunvizinhas, presença de pragas e capacidade de regeneração natural. (IBAMA, 2005)
O grau de preservação das matas ciliares é considerado de fundamental importância, pois é o indicador de qualidade dos ambientes associados aos recursos hídricos superficiais. Na implantação de projetos visando à recuperação e restauração de matas ciliares, a melhor alternativa é aquela que contempla a micro-bacia como unidade de trabalho. (SEMA, 2007)

Metodologias de restauração:

Área degradada é aquela que após distúrbios, teve seus meios de regeneração natural afetados irreversivelmente, já uma área apenas perturbada após distúrbios, consegue se regenerar naturalmente, sem que sejam necessárias ações mais intensas no sentido de recupera - lá, ou