Portugal e sua colônia e o governo-geral
Em 22 de abril de 1500, Cabral e sua frota avistam Pindorama – Terra das Palmeiras – pela primeira vez. Após dez dias ancorados na atual baía Cabrália, depois de assegurar a posse daquelas terras pelo reino português, suas caravelas partem em direção às Índias. Apenas uma caravela retorna à Portugal para levar as novidades ao rei dom Manuel. Dom Manuel não fica ansioso em colonizar as terras porque as cartas afirmam não haver nela indícios de metais preciosos.
Entre 1501 e 1503, Portugal organiza duas expedições para explorar as terras, comandadas por Gonçalo Coelho, que contaram com a presença de Américo Vespúcio. Nessas viagens, foi percorrida toda a costa entre os atuais estados do Rio Grande do Norte e São Paulo.
Retornando à Europa, Américo escreveu cartas relatando tudo o que viu. Tais relatos tiveram tanta repercussão que o novo continente passou a se chamar América, em sua homenagem.
Foram construídas feitorias nos atuais estados do Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia para proteção territorial e armazenamento de pau-brasil. Os indígenas trabalhavam na extração da árvore para os portugueses em troca de objetos sem valor significante.
Após rejeitar o Tratado de Tordesilhas, a partir de 1504, a França também organizou expedições para exploração do pau-brasil, ameaçando assim, a colônia portuguesa. Diante disso, Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa em 3 de dezembro de 1530 com uma grande frota objetivando capturar essas embarcações estrangeiras, estabelecer feitorias e criar núcleos de povoamento. Foram criadas as capitanias hereditárias abarcando regiões dos atuais estados do Pará e Maranhão até Santa Catarina e as mesmas foram entregues aos seus capitães donatários. Pernambuco e São Vicente, de posse de Duarte Coelho, foram as capitanias que mais prosperaram. Apesar disso, o método de colonização por capitanias revelou-se um fracasso porque, apesar de exportar produtos como açúcar, algodão, tabaco e matérias