recrutamento
O gerente não deve esperar encontrar, em seu dia-a-dia, condições para agir sempre como um decisor racional, capaz de enfrentar os entraves que surgem com base nas técnicas tradicionais de análise e solução de problemas.
O gerente tem de estar preparado para a incerteza, que decorre das mudanças em profundidade e velocidade vertiginosas que caracterizam o nosso tempo.
Paulo Motta criou uma excelente definição para este desafio:
“Ser dirigente é como reger uma orquestra, onde as partituras mudam a cada instante e os músicos têm liberdade para marcar seu próprio compasso.”
Para Motta, a visão tradicional das organizações – racionais, controláveis e passíveis de serem uniformizadas – está cada vez distante da realidade caótica e imprevisível que caracteriza as organizações contemporâneas.
Isso não quer dizer que não se deva dar valor à racionalidade nas práticas gerenciais. Por um lado, é preciso tratar a gerência como algo científico, racional, passível de ser analisado a partir de relações de causa e efeito. Mas, além disso, é preciso aceitar a imprevisibilidade e interação humana da gerência, pois isso lhe confere a dimensão do ilógico, do intuitivo, do espontâneo e do irracional.
O ambiente de competitividade e as crescentes exigências de produtividade têm trazido uma enorme pressão sobre a maioria dos gerentes, desencadeando processos de estresse.
Logicamente, os gerentes precisam dedicar-se com afinco ao trabalho, o que não quer dizer, porém, que a vida pessoal deve ser esquecida.
Workaholic são pessoas que se volta inteiramente para as atividades profissionais, deixando de lado sua vida pessoal, seus amigos e familiares, seus sonhos e prazeres.
Por um lado, esse tipo de profissional é extremamente dedicado e mantém um grande volume de produção. Por outro lado, esse tipo de profissional vai perdendo, aos poucos, a capacidade de criar, deixando de responder aos requisitos de um verdadeiro líder em função do