Recrutamento e Seleção
Por Alberto Rodrigues para o RH.com.br ''Um estudo internacional da Jobvite, empresa norte-americana que atua no mercado de soluções para recrutamento, apontou que 92% dos profissionais que atuam na área de Recursos Humanos pretendem utilizar as redes sociais para contratação. Outra pesquisa da Robert Half, especializada em recrutamento, mostra que 44% das companhias brasileiras usam redes sociais para avaliar candidatos e colaboradores, enquanto 39% falariam com o candidato antes de decidir sobre a contratação. Um dado importante: apenas 17% das empresas brasileiras disseram que não deixariam de contratar um candidato com ótimo currículo devido a alguma informação negativa ou foto inadequada em seu perfil no Facebook, Twitter ou Orkut. É justamente nesse ponto negativo que as redes sociais têm influenciado as empresas. Dados da CareerBuilder, atuante no segmento de soluções em capital humano, indicam que, nos Estados Unidos, por exemplo, ao menos dois em cada cinco gerentes e profissionais de RH (43%) dizem ter obtido informações que levaram à eliminação de um determinado candidato à vaga de emprego por conta das informações que o profissional concorrente à oportunidade compartilhava nas redes sociais. Em metade dos casos de exclusão, consideraram o conteúdo provocativo ou inapropriado. Cerca de 50% encontraram indícios de consumo de drogas e álcool e 33% apontaram o uso de linguajar chulo. Foram desclassificados também candidatos com baixa capacidade de comunicação, representando 30%; comentários preconceituosos com 28%; e mentiras em relação às suas qualificações com 24%. Contudo, os empregadores também relataram a descoberta de conteúdos que tornaram os candidatos mais atraentes: 57% mencionaram que o candidato transmitiu uma imagem profissional; 50% revelaram boa sensação em relação à personalidade do avaliado; e 50% se depararam com uma ampla gama de interesses do candidato. É