RECRUTAMENTO: UM ESTUDO NAS POLÍCIAS MILITARES DOS ESTADOS DE SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO E PARÁ.
Gilkedson Teixeira Amaral1
Patrick dos Santos Sousa Campos
Robson Rodrigo de Souza Medeiros
Thiago Santos Cruz
Wesley André Piedade Padilha
RESUMO
O presente artigo analisou as formas de recrutamento, bem como a origem das Praças e Oficiais nas polícias militares dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pará. Para tanto, realizou-se uma comparação com os dias atuais, através do estudo da Lei nº 6.626, de 03 fevereiro de 2004, que dispõe sobre o ingresso na Polícia Militar do Pará (PMPA), verificando quais as modificações ocorridas ao longo dos anos e que benefícios ocorreram para a corporação e comunidade receptora do serviço policial militar.
PALAVRAS-CHAVE: Recrutamento, Polícia Militar, Origem
1. INTRODUÇÃO
Ao se estudar o contexto histórico da origem do recrutamento dos policiais para as fileiras das tropas dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pará, nota-se que as Polícias Militares foram organizadas como instituição militar utilizando-se de métodos e força coercitiva para combater àqueles que violassem as regras de comportamento estabelecidas pela elite política que criaram e dirigiam a polícia. Estas instituições surgem em momentos de extrema necessidade de se estabelecer padrões de conduta, manter a tranquilidade pública e a ordem civil, colocando a população sob o domínio do Estado, visto que sem uma organização para coibir a prática de ilícitos, as cidades viveriam em desordem total.
Observa-se também, desde o período colonial, a existência de três categorias para a preservação da ordem pública: o Exército, que era quem atuava de maneira mais organizada e profissional; as milícias, que eram constituídas por moradores locais, que vestiam uniformes quando em serviço, portavam armas e recebiam esporadicamente treinamentos dos Oficiais das fileiras do Exército; e as ordenanças, consideradas de terceira linha, também constituída por