reconhecimento nao compra pão
"Dentre todas as dívidas,
a mais sagrada é a do reconhecimento."
(Benjamin Franklin)
Semana passada postamos, aqui no blog, artigo de autoria de Nádia Tonin (Psicóloga Organizacional) sob o título "Treinamento: Motivação e a Lei de Ação e Reação", no qual discorreu de maneira bem sucinta sobre a questão do reconhecimento como elemento fundamental da motivação. Disse ela:
• (...) "observando indivíduos e equipes, entendi que a base da motivação é o reconhecimento. É inerente ao perfil do ser humano ser aceito e reconhecido como alguém que faz alguma diferença no meio em que vive".
Faz-se oportuno aprofundar nesse palpitante tema, e trazer à tona o que se entende por "reconhecimento" no ambiente organizacional. Para tanto, convém relatar um caso concreto, conhecido como "A História da IBM", que ora se aduz:
"Jorge Salmeiro não gosta particularmente do sistema de avaliação de desempenho e de aumentos salariais por mérito implantados em sua empresa, mas consegue conviver pacificamente com ele.
Embora nem melhor, nem pior do que os demais chefes, Jorge trabalha tendo por base o conceito de provisão orçamentária disponível para aumentos por mérito.
A empresa tem as seguintes diretrizes que orientam a provisão orçamentária para premiar o mérito de seus funcionários: se a folha de pagamento prevista para o ano fiscal corrente é de R$ 1 milhão, por exemplo (e se os negócios são estáveis, se a economia também for estável e se houver disponibilidade financeira da empresa), a mesma estabelece uma percentagem fixa para aumentos de mérito e de promoções para o próximo ano fiscal. Se a percentagem fixada for de 5%, deverá ser reservada uma provisão orçamentária no valor de R$ 50 mil para aumentos salariais de mérito.
Embora não fosse uma política oficialmente divulgada pela companhia, o efeito deste conceito de provisão orçamentária é forçar cada chefe a aumentar os salários (dando