Reconhecimento do Litoral do Paraná
A pesca no litoral do Paraná ainda é responsável pelo sustento de 4277 pescadores, segundo os dados da superintendência do ministério da pesca e aqüicultura do Paraná. Apesar de ser uma cultura primitiva, pescadores enfrentam diversos desafios para exercer essa função, falta de incentivo do governo, baixa renda e o principal dos problemas, a poluição. Segundo o teste de balneabilidade feito pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná) no dia 06 de janeiro indicam que do litoral somente o rio marumbi, um ponto na baía de Guaratuba, praia mansa (Caiobá), Mar de fora e praia do farol (Encantadas, Ilha do mel), estavam próprias para banho. No dia 23 de setembro de 2000, um trem da companhia América Latina logística (ALL), descarrilhou despejando quatro mil litros de combustível no córrego de Caninana, um ano depois no mesmo córrego, a Petrobrás deixou vazar mais quatro mil litros de óleo diesel devido ao rompimento de um duto, após esse acidente, a Petrobrás proibiu a pesca por um mês, os pescadores de Paranaguá, Antonina e Guaraqueçaba ainda enfrentam uma grande espera por uma indenização de oito milhões que a seguradora do navio que explodiu a mais de 20 dias teria que pagar. Não é a primeira vez que um navio explode em Paranaguá,no dia 14 de novembro de 2004, um navio chileno carregado com onze mil toneladas de metanol, afundou após explosão matando dois tripulantes que estavam a bordo, após todos esses acidentes, a pesca ficou completamente comprometida no litoral do Paraná, deixando os moradores em péssimas condições de vida. Algumas instituições como o grupo O Boticário e a UFPR apóiam projetos para garantir a coexistência de algumas espécies no litoral, graças ao projeto Intermar, desenvolvido por um grupo de biólogos têm preservado a vida de vários golfinhos e tartarugas – marinhas, a EMATER também realiza projetos de monitoramento da pesca em Paranaguá, Antonina e Guaraqueçaba. Outro projeto da EMATER é os chamados