Reciclagem de lampadas
As lâmpadas fluorescentes contêm pequenas quantidades do elemento mercúrio (Hg), substância altamente tóxica. No Brasil são consumidas cerca de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes por ano. Desse total, 94% são descartadas em aterros sanitários, sem nenhum tipo de tratamento, contaminando o solo e a água com metal pesado.
Para minimizar o impacto ambiental, estudos desenvolveram um sistema que recupera os componentes presentes nas lâmpadas, reaproveitando mais de 98% da matéria-prima utilizada na fabricação.
Processo de reciclagem: por meio de um sistema de vácuo associado a altas temperaturas, o equipamento separa o mercúrio, metal tóxico com alto risco de contaminação, de outros elementos, como cobre pó fosfórico, vidro e alumínio, possibilitando a reciclagem desses materiais pela indústria.
- Como as lâmpadas fluorescentes contaminam as águas subterrâneas? Lâmpadas fluorescentes são jogadas no lixo e se juntam a milhares de outras nos aterros sanitários. O Mercúrio que estava dentro da lâmpada é liberado no solo quando ela se quebra, este metal atinge então o lençol freático com a ajuda do chorume, o líquido liberado pela decomposição do lixo orgânico. Esse acontecimento prejudica o meio ambiente por contaminar rios, lavouras, animais, e por fim os homens. A intoxicação grave por mercúrio pode causar problemas respiratórios, neurológicos, gastrintestinais e até matar.
Na Alemanha e nos Estados Unidos, já é proibido jogar lâmpadas fluorescentes no lixo comum. Os equipamentos são coletados à parte e reciclados, infelizmente no Brasil há pouquíssimas empresas que realizam a reciclagem dessas lâmpadas, e elas atendem principalmente