Homilias
O Ano Litúrgico na História No início todo domingo era dia de Páscoa. No século I a Páscoa começa a ser celebrada anualmente. No Século IV, além da Vigília Pascal, é celebrado o Tríduo do Senhor Crucificado, Sepultado e Ressuscitado. O jejum de dois dias (Século III) passa a ser de uma semana, e depois, de 40 dias. Tempo de preparação dos catecúmenos para o batismo. Tempo de reconciliação e penitência. Disso restou o costume da imposição de cinzas na quarta-feira em que inicia a Quaresma.
Foram apresentadas as comemorações da Ascensão e de Pentecostes. Estava formado o Ciclo Pascal. Nessa época é definido no ocidente o dia do Natal. Essa data foi tomada de empréstimo da Festa do Sol, uma festa pagã. Os cristãos viam em Jesus o verdadeiro Sol de Justiça. Estava se formando o Ciclo de Natal. Estes dois ciclos festivos são as colunas mestras do Ano Litúrgico.
Na Idade Média são introduzidas as seguintes festas dogmáticas: Santíssima Trindade (1000), Corpus Christi (1246), Sagrado Coração de Jesus (1756) e Cristo Rei (1925). Além disso, Maria e os santos também têm seu lugar na Liturgia. Desde muito cedo os cristãos veneravam aqueles que pelo martírio haviam se tornado testemunhas de Cristo. Desde o Século II São Policarpo de Esmirna já era venerado na Liturgia. Depois vieram os Apóstolos e todos os que haviam sido perseguidos por causa do nome de Jesus. Enfim, o centro e a fonte de todo o Ano Litúrgico é o Mistério Pascal de Jesus Cristo.
A Estrutura do Ano Litúrgico
Ciclo do Natal O Ciclo do Natal começa com o Advento, inclui o Natal propriamente dito, passa pela Epifania (Manifestação do Senhor) e termina na Festa do Batismo de Jesus.
Advento:
É o ponto de partida e de chegada do novo Ano Litúrgico. É o tempo de expectativa diante do Cristo que irá nascer. A espiritualidade está focalizada na Esperança e Purificação da Vida. O ensinamento da Igreja Católica está direcionado para o anúncio da vinda do Messias e lembra a espera da