Recepçao
LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA CECILIO
EMERSO N ELIAS MERHY
Campi n a s , mar ço de 2003.
Um a defi n i ç ã o ini ci a l de int e g r a l i d a d e
Noss a primeir a tar ef a, qua n d o nos ocup a m o s de pens a r o tem a da inte gr alid a d e da ate n ç ã o no hospit al, é tent a r const r ui r uma definição de integ r a li d a d e que sirv a de guia par a a cond u ç ã o de nossa s reflexõe s. Par tin do do sens o comu m e cor r e n d o o risco de uma tautologi a, pode rí a m o s dize r que a aten ç ã o integ r al de um pacie n t e no hospit al seria o esforço de uma abor d a g e m comple t a , holística, port a n t o integ r a l, de cad a pesso a port a d o r a de nece s si d a d e s de saúd e que, por um cer to
período
de
sua
vida,
precis a s s e
de
cuida do s
hospit al a r e s .
Tal
abo r d a g e m implica ri a em gar a n ti r desd e o cons u m o de toda s as tecnologi a s de saú d e
disponíveis
par a
melho r a r
e prolong a r
a vida, até a criaç ã o
de um
ambi e n t e que res ult a s s e em confor to e segu r a n ç a par a a pesso a hospit aliza d a .
Cuida d o inte g r al em saúd e ocorr e r i a
a par tir de uma
combin a ç ã o gen e r o s a e
flexível de tecnologi a s dur a s, leve- dur a s e leves (MERHY , 2002) 1 . “Tecnolo gia” e
“Hu m a n iz a ç ã o” combin a d a s , no des afio de adot a r o “luga r” do pacie nt e e suas nec es sid a d e s
singul a r e s
como ponto de par tid a
par a
qualqu e r
interv e n ç ã o
hospit al a r . Acha m os que tal tipo de definição, em princípio, é bast a n t e razo áv el como ponto de par tid a par a a const r u ç ã o do texto, mas não é suficient e . Outr a s
1
Tecnologi a s dur as : aquel as ligados a equipa m e n t o s, proce di m e n t o s ; tecnologia s leve- dur a s: aquel a s decor r e n t e s do uso de sabe r e s bem estr u t u r a d o s , como a Clínica