Reações químicas
Hipóteses teóricas a respeito de como se processam as reações em escala microscópica são essenciais para compreensão e proposição de mecanismos, para interpretação dos parâmetros das equações empiricamente obtidas. Duas são as abordagens principais: a teoria das colisões moleculares e a teoria do complexo ativado.
Um processo elementar (etapas individuais das reações) que é descrito por uma equação do tipo: 2ClO(g) Cl(g) + O2 (g) , pode ser interpretado com base na teoria das colisões, de acordo com a qual a velocidade de um processo elementar depende: 1) Do número de colisões de moléculas reagentes por segundo. * A2 (g) + B2 (g) 2AB(g) ,para ocorrer essa reação, uma molécula A2 deve colidir com uma molécula B2, assim concluímos que a velocidade da reação depende da frequência de colisões Z (número de colisões por segundo) entre as moléculas A2 e B2. Como a freqüência deve ser o dobro se A2 e B2 colidirem em número duas vezes maior, podemos dizer que a velocidade de reação é diretamente proporcional a Z, ou velocidade α Z0 [A2][B2]. 2) Da fração de moléculas que possuem energia pelo menos igual à energia de ativação, que é a energia necessária para o arranjo “bem sucedido” das ligações. * Para que se produza moléculas AB a partir da colisão de uma única molécula A2 com uma única molécula B2, a colisão dever ocorrer com energia suficiente para quebrar as ligações A – A e B – B. Desse modo, as moléculas que colidem devem ter uma certa energia mínima, denominada energia de ativação (Ea), para que as colisões sejam efetiva na formação do produto. Os