Reações de substituição e eliminação Nucleofilica
Observando a evolução da humanidade podemos dizer que atualmente vivemos na era dos compostos orgânicos. As roupas que usamos, sejam de substância natural como a lã ou algodão ou sintética como o náilon ou o poliéster, são feitas com compostos de carbono. Muitos dos materiais que entram nas casas e que nos protegem são orgânicos. A gasolina que move nossos automóveis, a borracha de seus pneus e o plástico de seus interiores são todos orgânicos. A maioria dos medicamentos que nos ajuda a curar as doenças e aliviar o sofrimento é orgânica.
Moléculas de benzeno substituídas têm grande importância em aplicações químicas industriais. Normalmente elas são utilizadas como solventes e às vezes são intermediários importantes em muitas sínteses, incluindo aquelas de poderosos agentes farmacêuticos. Uma classe de compostos obtidos desta maneira serve como intermediários na síntese de compostos antidegradantes que são muito importantes na indústria de borracha sintética. A química apresentada exemplifica uma abordagem inovadora para o problema de introdução de um nucleófilo em sistemas com anel aromático de uma forma que reduz bastante os problemas ambientais negativos associados com os procedimentos sintéticos mais conhecidos.
As reações de substituições em haletos orgânicos são de suma importância, pois a partir delas é possível sintetizar praticamente todas as outras funções, como álcool, éter, amina, alcino e nitrila. Porém, são reações de grande custo, sendo, portanto, destinadas apenas à fabricação de produtos de alta precisão.
Para se produzir um álcool, por exemplo, reage-se um haleto com uma base forte, como o hidróxido de sódio, em meio aquoso. Vejamos um exemplo abaixo, em que a partir da hidrólise alcalina do cloreto de etila (cloroetano) será formado o etanol: Observe que houve a substituição do grupo haleto pelo OH, grupo funcional do álcool. O