Real, simbólico e imaginário

Imaginário, o simbólico e o Real na Imagem
(Jacques Lacan)
O campo da psicanálise é o inconsciente, ou do sujeito do inconsciente, sujeito descentrado como diz Jacques Lacan. Para Lacan os três registros são as três dimensões da realidade humana. Ele o chama de as três categorias conceituais: o Imaginário, o Simbólico e o Real.
Libido: energia sexual constitutiva no ser humano. Ela circula por todos os orifícios do corpo. Toda a experiência de prazer implica o investimento da libido, inclusive na constituição do Eu. Ela é a força pulsional que move o sujeito.
Conceito de Imaginário: é um registro psíquico. “Estádio do espelho como formador da função do eu” = desenvolvimento do Eu. A imagem refletida no espelho dá a criança à sensação de totalidade, unidade. Depois do estranhamento, a criança se reconhece nela. Aqui a criança se constitui. Antes a criança possuía uma sensação de fragmentação, despedaçamento, corpo desgovernado. O espelho dá ilusão de unidade. O olhar dos pais também exerce esta função de devolver para a criança uma sensação, uma idéia de unidade. O ser humano é marcado pela incompletude, como se algo lhe faltasse...
Ele busca no Outro (pessoas, amor, imagem, objetos) uma sensação de completude, de unidade. No entanto... O Outro não existe para devolver a imagem com que o Ego (Eu) quer ser sustentado...
O Imaginário Identificatório: registro que se localiza nos problemas da imagem. Corresponde ao ego(eu). Há um investimento libidinal no eu ( narcisismo). O eu é como Narciso: ama a imagem de si mesmo que ele vê no outro. Esta imagem que ele projetou no outro, no mundo é fonte de amor, paixão, desejo de reconhecimento, agressividade, competição. “O eu se constitui na ´Fase do Espelho”. A criança ao se ver no espelho estabelece uma relação especular e de totalidade imaginária. Podemos dizer que este é o momento do início do ser. Numa situação de desamparo a imagem vem tentar recobrir esta sensação de incompletude e fragmentação do ser humano. Esta