Lacan
O EU EM FREUD E O IMAGINÁRIO EM LACAN
- Criador do conceito de “automatismo mental”, de muita importância para o pensamento de Lacan.
- Na enfermaria onde Lacan trabalhou eram levadas pessoas que haviam cometido algum crime, mas que não poderiam ser responsabilizadas caso apresentassem um distúrbio mental.
Relata o fato de alguns pacientes se curarem após cometerem um crime. A partir dessa observação, Lacan propôs um novo diagnóstico, denominado “paranóia de autopunição”
- característica principal da paranóia de autopunição é o efeito de cura que um ato criminoso produz num sujeito que o comete em decorrência de um delírio. (Caso Aimée,- Atacou atriz eu gostava com uma navalha )
as únicas noções que poderiam explicar a razão da conduta da paciente não estavam na psiquiatria: eram conceitos que só existiam na psicanálise. No caso, o conceito de Superego.
o que provocou o crime foi a realização de fantasias arcaicas estruturantes do psiquismo do criminoso, que são fantasias de estripação, fantasias que Lacan chamou de “corpo despedaçado”
O Eu em Lacan: do narcisismo ao Estádio do Espelho
- Objeto próprio ao homem, que tem como particularidade uma relação com o significante.
A dimensão da linguagem
- Para Saussurre, a linguagem seria formada por elementos chamados signos. Esses, por sua vez, seriam compostos de duas dimensões, unidas arbitrariamente, ou seja, em função do acaso, a saber: o significante e o significado.
- Lacan e diz que o sujeito é aquilo que um significante representa para outro significante.
- do ponto de vista lacaniano, nós não somos aquilo que acreditamos ser e a segunda é a de que a capacidade de sermos diferentes do que somos não depende de nós, mas do Outro.
O eu
o Sujeito é primeiro objeto. Quando o Sujeito se pergunta o que é para o Outro como objeto, a resposta é dupla: por um lado o Sujeito está barrado, é faltante, mas por outro lado ele é objeto a. Lacan caracteriza a divisão do Eu entre Sujeito barrado e o objeto a