RCA ENFERMAGEM
A prática de avaliação e desempenho é tão antiga quanto o próprio homem, se a entendermos no seu sentido genérico. É no fundo o exercício da análise e do julgamento sobre a natureza, sobre o mundo que nos cerca e sobre as acções humanas. Vista sobre esta vertente a avaliação constitui a base para apreciação de uma ideia de um objectivo ou de um resultado, bem como a base para a tomada de decisão sobre qualquer situação. Avaliar e tomar decisões são processos de vida humana.
A avaliação do desempenho, no seu processo evolutivo, passa pela organização do trabalho, afirmando-se como um instrumento válido na área dos recursos humanos. Assim, quando o mesmo é utilizado correctamente torna-se um instrumento de gestão permitindo às chefias apreciar a actuação dos seus colaboradores durante um determinado período. Permite ainda detectar dificuldades de formação, reforça o clima interno e a comunicação entre chefias e os seus colaboradores e fortalece a liderança.
Na profissão de Enfermagem o processo de avaliação do desempenho vem desde 1967, mas a reestruturação da Carreira de Enfermagem de 1981 e posteriormente com a publicação da portaria 189a/84 de 30 de Março que a avaliação surge de uma forma organizada com exigências legais definidas.
É em 1991 com o Dec. Lei n.º 437/91 de 11 de Novembro regulamentado pelo Desp. n.º 2/93 também de 30 de Março que o processo de avaliação dos enfermeiros aparece como um valioso instrumento de trabalho, voltado para o desempenho dos enfermeiros, ou seja para aquilo que os enfermeiros efectivamente fazem no seu local de trabalho.
Este Relatório Crítico de Actividades enquadra-se no desempenho do triénio 2006/2009 e tem por sua objectividade a descrição do mesmo, os resultados obtidos, os recursos utilizados e as perspectivas do desempenho futuro. Foi elaborado em termos sintéticos, visando uma apreciação crítica do desempenho da sua actividade profissional, perspectivando a própria evolução