teoria da evolução
Após a grande teoria de Darwin sobre a seleção natural, veio a dúvida sobre as características pessoais: se eram, como ele dizia, realmente passadas dos pais para os filhos em medidas iguais, como uma mistura com ingredientes “igualados”. Contudo, William Bateson e Hugo de Vries provaram que as espécies não evoluíam de forma mecânica e igualada, mas por meio de “mutações”, o que derrubava a teoria de Darwin.
Com a teoria de Darwin derrubada, veio a descoberta dos estudos de Mendel. Inicialmente, não pareciam grande coisa, mas os experimentos com a ervilha se revelaram surpreendentes e esclarecedores. A partir destes experimentos, foram desenvolvidas as Leis de Mendel, que tratam de genes e do “comportamento” deles na evolução das espécies.
As 3 leis
Antes de conhecer as leis, é preciso saber um pouco do experimento realizado por Mendel: a escolha da ervilha foi proposital e bem planejada, já que esta planta do mesmo grupo do feijão e da soja é fácil de cultivar, tem um ciclo reprodutivo curto e produz muitas sementes. Assim, ele teria um bom material a ser trabalhado e de forma rápida. Mendel observou as ervilhas e como se diferenciavam por um tempo e depois passou a interferir na sua reprodução, para chegar às conclusões das “suas” leis.
Primeira lei de Mendel: Lei da Segregação ou Lei da Pureza dos Gametas
A primeira lei afirma que os fatores hereditários ou genes constituem unidades que são passadas de geração para geração sem alterações. Diz que quando há um cruzamento (com linhagens puras), uma unidade se manifesta na geração e outra não. Esta que não se manifesta é denominada gene recessivo e só torna a aparecer na segunda geração. Também foi observado que o gene dominante ocorre em três quartos dos descendentes, enquanto o gene recessivo ocorre em apenas um quarto.
Segunda lei de Mendel: Lei da Segregação Independente dos Genes
Esta segunda lei afirma que em indivíduos de linhagens puras, mas com uma