Razão instrumental e o seu criador
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A razão instrumental Razão instrumental é um conceito reconhecido no pensamento filosófico e cientifico desenvolvido por Max Horkheimer sendo o primeiro a formular conceitualmente através do surgimento da teoria critica juntamente com Adorno. O conceito de razão instrumental é sobremaneira relevante na obra de Habermas como critica ao cientificismo e ao positivismo, porque somente uma razão com um fim em si mesma tem por característica a verdadeira racionalidade, sendo razões como meios para determinados fins, uma racionalidade subordinada de certa forma alienada, de certa forma toda ela tem um objetivo implícito, no âmbito da manipulação ou do interesse, caracterizando-a como uma prática instrumental. A racionalidade instrumental define-se por ser estritamente formal. Não importam os conteúdos das ideias e dos princípios que possam ser considerados racionais, mas a forma como essas ideias e princípios podem ser utilizados para a obtenção de um fim qualquer. Ou seja, a racionalidade instrumental, formal caracteriza-se, antes de tudo, pela relação entre meios e fins.
Max Horkheimer Filósofo alemão nascido em Stuttgart, Alemanha, principal pensador da teoria crítica na década que precedeu a II Guerra Mundial. Como todos os intelectuais da Escola de Frankfurt, era judeu de origem, filho de um rido industrial fabricante de têxteis, Mortitz Horkheimer, e estava destinado a dar continuidade aos negócios paternos, onde chegou a trabalhar (1916-1918). Cursou o Gymnasium em Handelslehre (1911-1915) e estudou psicologia e filosofia em München, Freiburg im Breisgau e em Frankfurt/Main (1919-1922). Influenciado por seu amigo Friedrich Pollock, decidiu dedicar-se à filosofia e associou-se (1923), juntamente com Theodor Adorno, à criação do Instituto de Pesquisas Sociais, dedicado à pesquisa interdisciplinar entre filósofos, sociólogos, estetas, economistas e psicólogos, mais conhecido pelo nome de Escola de Frankfurt e do qual se tornaria diretor (1931)